O fortalecimento do sistema é uma constante preocupação dos cooperativistas catarinenses. Desde o PROESTE, no início da década de 1970, com o qual se objetivou unir cooperativas para fortalecê-las, tinha-se o entendimento de que somente conectando forças, especialmente em momentos de dificuldades, é que o associativismo poderia crescer e se solidificar.
Durante toda sua história, ao presenciar algumas organizações enfrentando dificuldades, a Cooperalfa estendia a mão. Em muitas ocasiões, a decisão foi de incorporar cooperativas ou comprar estruturas e agregar novos associados. A diretoria sempre teve o cuidado de fazer cada processo com uma análise prévia criteriosa, vários debates e a participação ativa das lideranças e dos Conselhos Administrativo e Fiscal.
Com o passar dos anos, o cooperativismo conseguiu mostrar que o caminho traçado e seguido estava certo, e a cooperação conquistava cada vez mais adeptos e admiradores. Romeo Bet lembra que, quando era jovem, seu pai, um dos primeiros associados da Alfa: “[…] sempre participava da vida da cooperativa. Sabíamos que o crescimento se dava por necessidade de atender cada vez mais aos anseios do quadro social. Na medida em que a cooperativa foi crescendo, foi necessário buscar outras fontes de renda, para manter o equilíbrio econômico e financeiro. Primeiro, para atender as necessidades dos associados, depois, para fazer frente também aos desafios da elevação dos custos operacionais. Se ficarmos somente no nosso ninho, vamos perder o poder da competição”.