É criada a “Sociedade dos Probos de Rochdale”, por 28 operários, em sua maioria tecelões, no bairro de Rochdale, Manchester, Inglaterra. A cooperativa forneceu ao mundo os princípios morais e de conduta que são considerados, até hoje, a base de um cooperativismo autêntico.
Oficialmente, a primeira cooperativa a ser registrada no estado de Santa Catarina foi a Societá Cooperativa Del Tabaco, em 1893, na colônia Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí. Fundada por colonos italianos, a cooperativa tinha por objetivo produzir e exportar fumo para a Europa.
Fonte: https://www.riodoscedros.sc.gov.br/noticias/ver/2015/02/circolo-trentino-recebe-documento-de-grande-valor-historico
OCESC, 2011.
Fundada em Londres, Inglaterra, a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), durante o I Congresso Cooperativista Internacional. É uma Organização Não-Governamental independente, que reúne, representa e serve a sociedades cooperativas em todo o mundo.
Fomentada pelo Padre Theodor Amstad, no ano de 1902, em Linha Imperial, distrito do município de Nova Petrópolis/RS, foi criada a primeira cooperativa de crédito da América Latina, a Caixa de Economia e Empréstimos Amstad, atual Sicredi Pioneira/RS. Anos depois, os ideais cooperativistas do padre atravessaram a fronteira gaúcha, chegando a Santa Catarina.
O primeiro Decreto que menciona o cooperativismo é do dia 06 de janeiro de 1903, sob o nº 979, permitindo aos sindicatos a organização de caixas rurais de crédito, bem como cooperativas agropecuárias e de consumo, sem maiores detalhes.
O Dia Internacional do Cooperativismo foi criado pela ACI em 1923 e ocorre sempre no primeiro sábado de julho. O objetivo é incentivar a reflexão sobre a responsabilidade social do trabalho das cooperativas, como um agente importante na geração de emprego e renda. A cada ano é escolhido um tema distinto para celebrar a data.
A concepção original de uma bandeira do Cooperativismo com as sete cores do arco-íris surgiu do precursor do Cooperativismo na França, Charles Fourier, que já a havia adotado no Falanstério, a comunidade ideal por ele concebida, como símbolo da “unidade na diversidade”. Mesmo após sua morte em 1837, em cada reunião anual de seus discípulos, o uso do emblema do arco-íris foi mantido. Em 1896 L. Bernardot, delegado do Falanstério de Guisa apresentou a ideia da bandeira única do Cooperativismo ao II Congresso da ACI realizado em Paris, porém, sem aprovação. Charles Gide, grande pensador francês do Cooperativismo, recolheu a concepção e, em 1923, na cidade de Gante (Bélgica), o Comitê Executivo da ACI aceitou a proposta de ter uma bandeira na qual fossem representadas as sete cores. Vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta simbolizam “os ideais e objetivos da paz universal, a unidade que supera as diferenças políticas, econômicas, sociais, raciais ou religiosas; a esperança da humanidade em um mundo melhor onde reine a liberdade, a dignidade pessoal, a justiça social e a solidariedade”. As cores do arco-íris representam a nobreza e a grandiosidade de um símbolo da natureza em um conjunto de cores, cuja união significa a paz após a tormenta.
Cada uma destas cores tem um significado próprio:
Vermelho – Coragem.
Anil – necessidade de ajudar a si próprio e aos outros através da cooperação.
Alaranjado – Visão de futuro.
Violeta – Beleza, calor humano e coleguismo.
Amarelo – Desafio em casa, família e comunidade.
Verde – Crescimento individual como pessoa e como cooperado.
Azul – Horizonte distante, a necessidade de ajudar os menos afortunados, unindo-os uns aos outros.
O Conselho de Administração da ACI, durante reunião realizada em Roma – Itália, em abril de 2001, deliberou sobre a mudança da Bandeira do Cooperativismo, para promover e consolidar claramente a imagem cooperativa, já que a antiga bandeira era utilizada por alguns grupos não-cooperativos, o que causava confusão em alguns países. A bandeira que substitui a tradicional do arco-íris é de cor branca e tem o logotipo da ACI impresso no centro, do qual emergem pombas da paz, representando a unidade dos diversos membros da ACI. O logotipo foi aprovado em 1995 por ocasião do Centenário da ACI. O arco-íris é representando em seis cores e a sigla ACI está impressa na sétima cor: o violeta.
O Museu dos Pioneiros de Rochdale fica em Manchester, na Inglaterra, e conta a história da Sociedade Equitativa dos Pioneiros de Rochdale, primeira cooperativa dos tempos modernos, fundada em 1844. A cooperativa alugou sua primeira loja na rua Toad, número 31, em Rochdale, e o movimento cooperativo mais tarde adquiriu o imóvel e o abriu-o como um museu em 1931. O local recria a loja original com equipamentos e produtos que eram vendidos na época. O objetivo é conservar o local original daquela primeira cooperativa de consumo, e gerar uma reflexão em torno dos princípios e ideais do movimento cooperativo. O museu ressuscitou o nome legal da Sociedade Equitativa dos Pioneiros de Rochdale em 1989, devido do nome de ter sido abandonado pela cooperativa original em 1976, com à fusão com a Oldham Co-operative. Em 2012 houve uma reinauguração do Museu dos Pioneiros de Rochdale, que coincidiu com o encerramento das comemorações pelo Ano Internacional das Cooperativas, durante a ICA-Expo 2012 – maior feira internacional do cooperativismo. Acesse o site do museu https://www.co-operativeheritage.coop/
Do início do século até a década de 1930, inúmeras são as experiências cooperativas no Brasil, mas a partir da Era Vargas até 1965, as cooperativas cresceram com forte intervenção e apoio estatal. O Decreto nº 22.239, de 19 de dezembro de 1932, apresenta as características das cooperativas e consagra as postulações doutrinárias do sistema cooperativista, mas foi revogado em 1934, sendo restabelecido em 1938. Em 1943 foi novamente revogado, para ressurgir em 1945, permanecendo em vigor até 1966. Apesar de todos os transtornos, foi uma fase de muita liberdade para formação e funcionamento de cooperativas, inclusive com incentivos fiscais.
Em 21 de outubro de 1932, realizou-se a assembleia de constituição da Caixa Rural União Popular de Porto Novo. Era a origem do Sicoob Creditapiranga, a cooperativa mais antiga de Santa Catarina em funcionamento, no município de Itapiranga;
No dia 1º de outubro de 1933, agricultores liderados por Otto Erich Winkler, investiram na fundação de uma sociedade cooperativa, a Sociedade Cooperativa Mista Palmitos, antecessora da atual Cooperativa A1. Este modelo de organização, trazido por Winkler da Alemanha, que objetiva unir os pequenos agricultores para ganhar força na comercialização de seus produtos, era uma novidade para muitos. Trata-se da primeira cooperativa agropecuária formal de Santa Catarina, criada onde é hoje o município de Palmitos/SC, a mais antiga do ramo em funcionamento desde sua fundação.
Em um congresso da ACI em Paris, foram reunidas as regras de funcionamento e gestão da Sociedade dos Pioneiros de Rochdale e transformadas nos cinco princípios iniciais do cooperativismo: adesão livre e voluntária; gestão democrática; participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação.
Promulgado o DECRETOLEI N. 5.893, de 19 de outubro de 1943, que dispõe sobre a organização, funcionamento e fiscalização das cooperativas. Estabelece que fica criada, na capital da República, a Caixa de Crédito Cooperativo, destinada ao financiamento e fomento do cooperativismo no território nacional, sendo que o Ministro da Agricultura regulamentará a organização e o funcionamento da C.C.C. e suas filiais.
Criada na então Vila Xaxim, Chapecó, hoje cidade de Xaxim, a Cooperativa Mista Xaxiense Ltda.(ramo agropecuário), quem em 1974 se une a Cooperchapecó e forma a Cooperalfa.
Em 1951, a Lei 1.412 transforma a Caixa de Crédito Cooperativo no Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC), com objetivo de promover assistência e amparo às cooperativas. O Banco terá por objeto assistência e amparo financeiro às cooperativas, mediante a realização de atos e operações peculiares, e observará subsidiàriamente o regulamento aprovado para a Caixa de Crédito Cooperativo. O BNCC possibilitava, com exclusividade, a participação indireta das cooperativas de crédito que captassem depósitos à vista na Câmara de Compensação de Cheques. O BNCC era controlado pela União, que inicialmente participava com 60% de seu capital, sendo os 40% restantes subscritos pelas cooperativas legalmente constituídas e em funcionamento. Não obstante a participação acionária, as cooperativas jamais tiveram qualquer ingerência na administração do banco, que nunca se constituiu em órgão de cúpula do sistema cooperativo.
Fundada em São Paulo a União das Associações Cooperativas (UNASCO) e, em 1964, a Associação Brasileira de Cooperativas (ABCOOP), no Rio de Janeiro. Em 1969 elas se unem para formar a Organização das Cooperativas Brasileiras, OCB.
Em julho de 1957, foi criada a primeira cooperativa agrícola de Chapecó, a Tritícola D’Oeste Ltda. Ela funcionou por alguns anos, sempre com dificuldades e, uma década depois, teve seus estatutos reformulados para se tornar a Cooperchapecó, hoje Cooperalfa.
O primeiro órgão representativo do cooperativismo em Santa Catarina foi a Associação das Cooperativas de Santa Catarina – ASCOOP, fundada em 1º de agosto de 1964, durante a 1ª Reunião Regional, realizada em Blumenau, que ensaiou os passos iniciais para a uniformidade do movimento em todo o território estadual, após as medidas adotadas por órgãos governamentais para a regularização das cooperativas até então existentes.
Foi criado o Sistema Financeiro Nacional, que quase extinguiu as cooperativas de crédito mútuo abertas à população. Por outro lado, os militares incentivaram as cooperativas agrícolas como questão de segurança alimentar. “Com a lei de 1964, que reformulou o sistema bancário nacional e determinou outras providências, o governo assumiu, por meio do Banco do Brasil, o ônus de financiar a produção primária, em detrimento do cooperativismo (WERLE, 2014, p.104). Seu ressurgimento foi apenas na década de 1980, quando muitas delas, principalmente em Santa Catarina, foram fomentadas pelas cooperativas agropecuárias.
Naquele ano, foi adotado o sexto princípio do cooperativismo, a intercooperação: as cooperativas atendem às necessidades de seus membros e fortalecem o movimento quando atuam em conjunto.
A partir de 1966, o Decreto-Lei nº 59, de 21 de novembro, define a política nacional de cooperativismo, cria o Conselho Nacional do Cooperativismo e dá outras providências. A orientação geral da política cooperativista nacional caberá ao Conselho Nacional de Cooperativismo, criado Junto ao Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário. Regulamentado pelo Decreto nº 60.597, de 19 de abril de 1967, o Governo Federal passa a orientar a política nacional de cooperativismo, coordenando as iniciativas que se propuserem a dinamizá-la. O Poder Público atuará, através de financiamentos e incentivos fiscais, no sentido de canalizar para as diferentes regiões do País as iniciativas que tragam condições favoráveis ao desenvolvimento do cooperativismo. Esse decreto foi revogado pela Lei nº 5.764, de 1971.
No dia 29 de outubro de 1967, durante Assembleia Geral Extraordinária da Cooperativa Tritícola do Oeste Ltda. – fundada em 1957, mas que estava desativada há alguns anos – dezenas de cooperativistas chapecoenses concordaram em reestruturar a mesma e transformá-la em Cooperativa Mista Agropastoril de Chapecó Ltda. – Cooperchapecó. Foram 39 participantes da assembleia que assinaram a ata e avalizaram a reconstrução do cooperativismo, liderados por Setembrino Victorino Zanchet e Aury Luiz Bodanese. Nos primeiros meses, a Cooperchapecó atuou recebendo a produção dos associados juntos aos silos da Cibrazem. Esta data é oficialmente a comemoração do aniversário da Cooperalfa. Na imagem, silos da Cibrazém Chapecó. Nesse local a Cooperchapecó trabalhou com um escritório improvisado até por volta de janeiro de 1968, recebendo a primeira safra dos associados.
Os associados presentes na Assembleia Geral Ordinária da Cooperchapecó de 1968 ratificaram a compra do imóvel de Aury Luiz Bodanese, em Alto da Serra/Chapecó/SC para que fosse a primeira filial da cooperativa. Na foto, vista interna do armazém de secos e molhados da filial do Alto da Serra. A esquerda, Celito Mezzomo e a direita, Nelson Peruzzo. Na mesma AGO, aprovaram a compra do imóvel de Bruno Basso, em Caxambu do Sul, onde foi instalada a filial número 2. Na imagem, interior da filial da Cooperchapecó em Caxambú do Sul/SC. E/D: João Batista Vedovatto, Bruno Basso, Ary Helmut.
No início de 1968, a Cooperchapecó aluga uma sala comercial no centro de Chapecó, para melhor atender seus associados e disponibilizar uma loja de secos e molhados.
A Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB , foi criada em 2 de dezembro de 1969, como entidade representativa do sistema no Brasil. No ano seguinte, a OCB foi registrada em cartório.
O número crescente de associados da Cooperchapecó demandou a criação de mais postos de atendimento: Planalto Alegre, então pertencente a Caxambu do Su/SC, hoje município; Tarumãzinho, então pertencente a cidade de Coronel Freitas, hoje cidade de Águas Frias/SC e filial de Sobradinho, Águas de Chapecó/SC. Na foto de Sobradinho, que foi tirada por volta de 1969, o comércio era de Alcides Merísio, e foi transformado em filial da cooperativa. O comércio de Alcides funcionou no local mais ou menos do ano de 1954 a 1967.
A Cooperchapecó, apoiada por outras sete cooperativas, lidera a criação da Cooperativa Central Aurora, em 15 de abril de 1969. A indústria foi criada através da reativação das atividades da Indústria e Comércio Marafon Ltda. – INCOMASA, que funcionava no local onde está localizada a matriz da Cooper Central, em Chapecó – SC. Mais uma vez, o papel do então gerente do Banco do Brasil, Setembrino Victorino Zanchet, foi fundamental, tornando a iniciativa viável financeiramente. Esses foram os primeiros passos da maior cooperativa de alimentos do Brasil, da qual a Cooperalfa é uma das filiadas.
O decreto lei Nº 1.110, de 9 de julho de 1970, cria o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), extingue o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário e o Grupo Executivo da Reforma Agrária e dá outras providências. O INCRA passou a ter sua atuação regulamentada pelo Decreto nº 68.153, de 1971, atribuindo-lhe os poderes de controle, fiscalização, intervenção e assistência às cooperativas. O poder exercido pelo INCRA cessou em 23 de outubro de 1984, com a transferência das competências deste ao Ministério da Agricultura, através da Lei Federal nº 7.231. A imagem foi retirada de um documento da Cooperalfa de 1975.
O I Congresso Catarinense de Cooperativismo foi realizado de 12 a 14 de outubro de 1970, em Chapecó. O município foi escolhido como sede do evento por destacar-se no sistema cooperativo. No Congresso, discutiram-se ações para o fortalecimento do cooperativismo e políticas públicas para a agropecuária.
Construção e inauguração da primeira sede própria e dos primeiros armazéns da Cooperchapecó, localizados na Avenida Fernando Machado, em Chapecó – SC, matriz da Cooperalfa. Os imóveis, com capacidade para armazenar 300 mil sacas de grãos, foram chamados de “elefantes brancos” na época;
Constituída em 28 de agosto, a OCESC passou a representar efetivamente o sistema cooperativo catarinense, para a criação e registro de cooperativas singulares, centrais e federações, encarregando-se gradativamente dos serviços anteriormente a cargo de órgãos governamentais, coordenando o encaminhamento da documentação correspondente à OCB, aos órgãos normativos estatais e à Junta Comercial do Estado de Santa Catarina – JUCESC. Na imagem, primeira sede da OCESC, no prédio cedido pela então ACARESC para funcionamento da organização e da FAESC. No mesmo ano, após um período difícil, em 16 de dezembro, foi promulgada a Lei nº 5.764, que definiu a Política Nacional de Cooperativismo e instituiu o Regime Político das Cooperativas, ainda em vigor hoje. A lei define o regime jurídico das cooperativas, sua constituição e funcionamento, sistema de representação e órgãos de apoio. Enfim, finalmente os requisitos para a viabilização e fortalecimento do Sistema Brasileiro de Cooperativismo estavam concentrados num único documento.
A primeira incorporação da Cooperchapecó foi a Cooperativa de Produtores de Mate de Chapecó Ltda. Ainda em 1972, a Cooperchapecó assume a Cooperativa Madeireira Regional do Vale do Uruguai Ltda. Celso Tissiani, filho de Hermínio Tissiani, fundador Alfa (em memória), detalha suas lembranças sobre a cooperativa de madeireiros e como foi que sua família passou a ser associada da Cooperalfa: “O pai era diretor comercial da Cooperativa Madeireira. Era ele quem efetivamente fazia as vendas na Argentina, passava três ou quatro meses do ano lá. A cooperativa era uma entidade de classe para pequenos industriais que tinham uma serraria ou duas. Chegaram a ter 92 serrarias associadas. Eles eram o quarto maior exportador de madeira do Brasil, faziam frente a grandes exportadores do Rio Grande e do Paraná. A cooperativa começou a definhar porque muitos associados já tinham terminado com os pinhais e estavam em outra atividade. Nos anos 1970 foi fechada. Um pouco do acervo dela passou para a Cooperalfa, pois eles não queriam mandar para o Governo, nem para o Banco Nacional de Crédito Cooperativo. Alguns associados da cooperativa foram também fundadores da Alfa.”
Criação do Posto em Nova Erechim. Alcides Dal Vesco ( em memória) está entre os primeiros associados da filial. Lembra que, nos primeiros anos, não havia pré-assembleia e todos os associados faziam questão de ir para a assembleia em Chapecó. “Combinávamos entre cinco ou seis vizinhos e iam todos num jipe para as reuniões; outras vezes a gente ia ônibus, ou arrumava uma Brasília. Todos confiavam no Aury Bodanese”. (Entrevista concedida ao CEMAC em 2013).
Criação do escritório da OCESC em Chapecó, com o objetivo de dinamizar a atuação na região e estar mais perto das cooperativas. Na imagem, primeira sede do Núcleo Regional da OCESC no município.
A Cooperchapecó, juntamente com a Cooperativa Central Aurora e a Cooperxanxerê, expõem na III Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Chapecó – EFAPI, realizada no mês de dezembro. A feira é muito importante para a agropecuária, comércio e indústria expor e divulgar seus produtos e serviços.
Quando a Cooperchapecó construiu seus primeiros armazéns, diziam, alguns, que jamais ficariam cheios. Em 1974, com a crescente demanda para armazenamento da safra dos associados, começam a ser construídos os primeiros silos graneleiros, junto a matriz, em Chapecó – SC.
Durante Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27 de novembro de 1974, na cidade de Cordilheira Alta, associados da Cooperchapecó e da Cooperxaxiense autorizam a união das cooperativas. A partir de janeiro de 1975, a razão social passa a ser Cooperativa Regional Alfa Ltda.- Cooperalfa.
Fundação e filiação à Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina – Fecoagro. Fundada em 25 de julho, em 2018 reunia dez cooperativas singulares, uma central (Aurora Alimentos), prestando serviços nas áreas de compras conjuntas dos principais insumos e produtos de abastecimento, distribuídos pelas filiadas aos seus associados.
Em 1975 foi realizada a incorporação da Cooperativa de Laticínios de Chapecó Ltda., que havia sido fundada em 1967. Um dos fundadores da Cooperalfa, Norberto Pollmeier (em memória), envolveu-se intensivamente na administração da Cooperativa de Laticínios e entregava leite numa charrete por toda a cidade. Os filhos Aloísio, Therezinha e Bernardo recordam da dedicação do pai: “Quando viemos pra Chapecó, em 1962, o pai começou a trabalhar com leite. Um dia, ele estava entregando leite e um fiscal derramou todo o produto na rua, dizendo que não era de qualidade. O pai ficou muito revoltado, porque o leite era puro, a gente caprichava. Aí decidiram se unir e formar uma cooperativa, da qual nosso pai tornou-se gerente. Ele não cobrava nada em honorários, para ver a cooperativa crescer. O pai entregava o leite com uma charrete e, depois, comprou uma Kombi. A charrete tinha dois cavalos, o Petiço e o Baio. Como a demanda cresceu, ele fez outra charrete. Várias vezes fomos junto para auxiliar na entrega, de casa em casa. Era tudo nas garrafas de vidro ou garrafões de metal. Chegava nas casas e virava o leite num vidro ou nas panelas. Em alguns lugares, recolhia a garrafa do dia anterior e deixava outra cheia.”
Foram criados os postos de Vila Formosa (Até 1991, o Distrito de Formosa fazia parte do município de Quilombo. Hoje município de Formosa do Sul); Itaberaba (Até 1991 era apenas Distrito de Itaberaba. Nova Itaberaba recebeu status de município pela lei estadual nº 8354 de 25 de setembro de 1991, com território desmembrado de Chapecó); Jardinópolis (Jardinópolis era distrito de Coronel Freitas até 1992, quando virou município) e São Paulo. O Posto de São Paulo, na capital bandeirante, foi criado para facilitar o atendimento a clientes e a compra de mercadorias para abastecer as lojas. Não se sabe exatamente quando foi extinto, mas as pesquisas apontam que foi no início da década de 1980.
Depois da união com a Cooperxaxiense, foram incorporados os postos de atendimento da referida cooperativa em Xaxim, Quilombo e Coronel Freitas.
Funcionários da Cooperalfa fundam a Associação Atlética e Recreativa Alfa – AARA, com o objetivo de promover a integração através do esporte e atividades culturais diversas. A Associação é uma entidade beneficente cultural, desportiva e social que estimula sócios, familiares e amigos ao sentimento de coleguismo, amizade e respeito.
Criação das filiais de Águas de Chapecó/SC; Entre Rios/SC (até 1988, Entre Rios pertencia ao município de Xaxim. A partir deste ano, passou a ser distrito de Marema, emancipando-se em 1995) e Santiago (Pela Lei Municipal 707/88 de 10/03/88, São Tiago passa a ser Distrito do Município de Quilombo, com nome de Santiago do Sul/SC. Em 16 de abril de 1994, pela Lei Nº 9.535, Santiago do Sul passa a ser emancipado político e administrativamente.)
Entre os anos de 1975 e 1976 a Cooperalfa iniciou investimentos na produção de sementes, visando melhorar a qualidade dos grãos cultivados pelos associados. Em 1978, construiu a primeira Unidade de Beneficiamento de Sementes – UBS, em Chapecó – SC. Em 2006, a cooperativa lançou a marca Semealfa Sementes, fundamentada em quatro pilares: qualificação de cooperados e colaboradores, condições ambientais adequadas, tecnologia de beneficiamento e genética avançada. Na imagem, UBS de Chapecó em construção, por volta de 1988.
Na década de 1970, os armazéns de “secos e molhados” começam a perder espaço para as lojas especializadas. Com isso, os supermercados ganharam espaço. A partir de 1976, com o aumento do número de associados e a crescente demanda por gêneros alimentícios, a Cooperalfa investiu na ampliação destes espaços nas filiais ou em novas construções. Nessa época, a cooperativa criou a rede Superalfa. Na imagem, Superalfa que ficava no centro de Chapecó. Em 2021, o Superalfa possuía 52 unidades em Santa Catarina.
Até 1975, a maior parte dos atendimentos técnicos aos associados da Cooperalfa eram realizados por profissionais da ACARESC (Associação de Crédito e Assistência Rural do estado de Santa Catarina) – hoje Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina). A cooperativa mantinha um convênio com o órgão do governo. Em 1976, com a contratação de um engenheiro agrônomo, a Cooperalfa iniciou a estruturação de sua área técnica. Outros profissionais foram contratados e o serviço passou a ser prestado pela própria cooperativa.
O primeiro silo de armazenamento de grãos fora da matriz entra em funcionamento no município de Quilombo/SC.
A Rádio Chapecó realizou a primeira transmissão do programa Informativo Radiofônico da Cooperalfa. Na época, eram divulgadas aos associados informações referentes aos preços agrícolas e eventos gerais da cooperativa;
Criada as filiais de Coronel Martins/SC (na época fazia parte do município de Xaxim, do qual se desmembrou em 1992); Guatambú/SC (até 1991 fazia parte do município de Chapecó/SC, do qual se desmembrou) e filial na comunidade de Sede Trentin, Chapecó/SC (filial fechada em 2005).
Em 1978, a Cooperalfa criou a Assessoria de Comunicação e Educação, ligada ao Departamento Técnico. A partir desse trabalho, foram eleitos os primeiros agricultores líderes e realizados os programas para mulheres. Essas ações transformaram a realidade dos associados e da cooperativa, promovendo sustentabilidade. Homero Franco, assessor de comunicação entre os anos de 1977 e 1983, recorda: “A proposta não estava só num princípio educativo motivador, mas visava também aumentar a participação nas Assembleias. Daquela primeira turma de líderes que formamos, fazia parte o atual presidente, Romeo Bet”.
Implantação do projeto Alfalar para capacitar esposas e filhas de associados nas áreas de corte e costura, horticultura, culinária, educação para a saúde e iniciação em assuntos de administração rural e administrativa de cooperativas.
No ano de 1979 a Cooperalfa deu um importante passo em seu desenvolvimento, com o início das atividades da indústria de derivados de milho, na matriz, em Chapecó, Santa Catarina. Elói Frazzon, ex-colaborador da Cooperalfa, em depoimento, afirmou que era preciso “[…] que deixássemos de ser apenas um elo de comercialização entre produtor e mercado. Precisávamos viabilizar atividades que agregassem valor à produção do associado. O milho foi a melhor alternativa para a inserção da Alfa na Era Industrial”.
Criada a filial de Irati/SC; filial de Salto Saudades/Quilombo/SC (fechada em 2006); filial de Águas Frias/SC; filial de Santo Antônio do Meio/União do Oeste/SC; filial Sete de Setembro fechada em 2006 (Linha Sete Setembro, no momento de sua constituição, pertencia ao município de Quilombo e, depois, no seu fechamento, pertencia a Irati/SC.)
A década de 1980 representou uma intensa expansão da atuação da Cooperalfa. Um dos postos de atendimento foi criado na comunidade de linha Cambucica, então pertencente ao município de Chapecó, hoje Planalto Alegre/SC. Também foi criada uma filial em Marema/SC (até 1988 Marema era Distrito de Xaxim/SC, desmembrando-se pela lei nº 1.112 de 11 de Junho de 1989) e a filial de Espuma, Nova Itaberaba/SC (Até 1991, Espuma pertencia a Chapecó. Após essa data, passou a fazer parte do município recém-criado de Nova Itaberaba. A filial foi fechada em 2017).
A Cooperativa Lageadense, de Lajeado Grande – SC foi dissolvida no ano de 1981. Os terrenos pertencentes à cooperativa foram cedidos à Cooperalfa, como troca pelo pagamento de dívidas no Banco Nacional de Crédito Cooperativo – BNCC. Com isso, foi criada a filial de Lajeado Grande.
Entra em funcionamento, no mês de março, o programa de saúde da Cooperalfa. Diante de uma realidade precária no atendimento público e privado na saúde regional, os associados da Cooperalfa solicitaram à cooperativa ajuda para melhorar essa situação. Em 1980, a Alfa iniciou a articulação do projeto Saúde da Família, com apoio da Pastoral da Saúde de Chapecó, da Fundeste e da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. A iniciativa, inédita no Brasil, era paga com recursos oriundos do retorno de parte do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e do Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (FATES). A cooperativa chegou a ter cerca de 50 postos de saúde instalados nos municípios, com atendimento de segunda a sábado. Foram contratadas 70 pessoas entre médicos, enfermeiras e com funções administrativas. Foram treinadas ainda 120 agentes de saúde, totalizando quase um milhão de atendimentos num período de 12 anos. Depoimento de Teresinha Regina Serrano, que atuou no programa de saúde da Alfa na década de 1980: “A Alfa tinha muita clareza das dificuldades dos agricultores e inovou ao criar um sistema de saúde, que podemos chamar de ‘O SUS antes do SUS’, porque alguns princípios do programa se tornaram princípios do SUS. Ele foi inovador ao levar o médico para junto da família. Isso teve frutos que até hoje colhemos. A Secretaria de Saúde estadual reconhece a região oeste e, principalmente, a região onde funcionou o programa da Alfa, como uma das regiões melhor organizadas do estado, no sentido de compreender o sistema de saúde e sua importância. Eu tenho uma grande satisfação de ter colaborado com isso e ter difundido em nível nacional o vanguardismo da cooperativa. Isso é uma marca histórica e cultural pra nossa região”.
Nas reuniões realizadas pela Cooperalfa com seus associados no início da década de 1980, um dos pedidos constantes era a ajuda para compra de terras. Essas solicitações geraram a criação do “Fundo de Terras”, para aquisição de áreas a serem loteadas, formado por parte das sobras de balanço. As áreas adquiridas eram divididas em lotes menores e revendidas aos associados. O pagamento era a longo prazo, com a produção do associado comprador. Na foto, imagem da área do projeto Alfa I, onde foram assentadas as primeiras 29 famílias, em 439 hectares, no interior de Campo Erê, Santa Catarina.
Criação do Posto Vila Gaúcha, em Quilombo/SC; criação do Posto de São Luiz, na época Coronel Freitas/SC, hoje posto de União do Oeste/SC; criação do Posto de Burro Branco, em Campo Erê/SC, que encerrou as atividades entre 1993 e 1994; criação da filial de Aguinhas/São Carlos/SC.
O Posto de Combustíveis Alfa inicia a venda para o público externo. Até então, a bomba de abastecimento instalada na matriz, em Chapecó-SC, atendia apenas a frota da Cooperalfa e da Aurora, além de alguns associados, que compravam diesel para seus tratores.
Criação das filiais de Marechal Bormann, distrito de Chapecó/SC; filial de Santa Lúcia, Xaxim/SC ( fechada em 2007) e criação do Posto de Anita Garibaldi, no município de Xaxim/SC que encerrou as atividades em 2019.
Até o início da década de 1980, toda a soja entregue à Cooperalfa por seus associados, era comercializada em grão. No final de 1983, a Cooperalfa inaugurou a indústria de processamento de soja, com equipamentos para extrair e degomar óleo bruto. Dessa forma, tornou-se possível agregar valor ao grão, que despontava como nova promessa na agricultura. O ex-diretor administrativo, Pergentino Grando, lembrou que “a necessidade da Aurora por farelo de soja para sua fábrica de ração foi um dos motivos que gerou o investimento na indústria de soja. Para a Alfa, a ‘colocação’ do produto era certa. Aí, começamos a pegar toda a produção de soja por aqui e de fora para fazer óleo e farelo. Isso dava mais lucro para a cooperativa do que só vender o grão.”
Formação da Frente Parlamentar do Cooperativismo – FRENCOOP. Formada por Deputados e Senadores; de várias filiações partidárias, tinha o objetivo de executar ações em prol do cooperativismo. A atuação da FRENCOOP foi muito importante para que, anos depois, em 1988, o cooperativismo conquistasse sua autonomia na nova Constituição.
Pelo Decreto nº 90393, de 30 de outubro de 1984, o Estado cria a Secretaria Nacional de Cooperativismo, no Ministério da Agricultura, e da outras providencias. O SENACOOP passa a fomentar, prestar assistência técnica, coordenar e fiscalizar as atividades relativas à expressão do sistema cooperativista e do associativismo rural, de conformidade com as diretrizes do Conselho Nacional de Cooperativismo – CNC. A partir desse momento, a fiscalização das cooperativas, que era incumbência do INCRA, passa a ser do SENACOOP.
Na década de 1980, em meio a um cenário de forte instabilidade econômica, associados da Cooperalfa organizaram-se para fundar uma instituição financeira cooperativa. A Cooperativa de Crédito Rural de Chapecó Ltda. – Credialfa (hoje Sicoob MaxiCrédito) visava facilitar a distribuição de recursos para financiamento e custeio da produção rural da região. O projeto, em grande parte, foi idealizado pelo pioneiro Aury Luiz Bodanese. Na imagem, assembleia onde foi aprovada a criação da Credialfa.
Dois anos após o assentamento das primeiras famílias, mais 22 receberam áreas pelo Fundo de Terras. O Projeto Alfa II contemplou 275,2 hectares, área localizada na comunidade de São Donato, município de Campo Erê. Na imagem, projeto fundiário do Alfa II.
Criadas ainda as filiais de Maratá, em São Domingos/SC (A cooperalfa comprou as instalações da extinta Cooperativa Abelardense Ltda (Cooperal) que fechou suas portas em 1984); São Donato, em Campo Erê/SC e Linha Cotovelo, Coronel Freitas/SC (filial fechada em 2006).
Criação do Posto de: Linha Charuto, São Bernardino, que encerrou as atividades em 2006; Vacun, no município de São Bernardino, que encerrou as atividades em 2006; Tarumã Nova Itaberaba, que encerrou as atividades em 2001; Barra do Camboim, em Nova Itaberaba, que encerrou as atividades em 2018; Linha Fortaleza, em Quilombo/SC, que encerrou as atividades em 2018; São Félix, comunidade de Caxambu do Sul.
O crescimento da Cooperalfa possibilitou a estruturação do Programa de Comunicação e Educação Cooperativista e, consequentemente, a necessidade de construção do Centro de Treinamentos, localizado em Águas de Chapecó, Santa Catarina, utilizado tanto por associados, quanto por colaboradores. Em 2004 é alugado para a Prefeitura de Águas de Chapecó e anos depois, vendido.
Construção dos silos metálicos em Xaxim, Nova Erechim e Caxambu do Sul que aumentava consideravelmente a capacidade de armazenamento de grãos para abastecer a indústria.
A Cooperalfa consolida sua frota própria, com mais de 150 caminhões e veículos (92 caminhões, 54 camionetas, 28 carros pequenos e 36 motos). Grande parte era usada para recolhimento da produção dos associados e entrega de mercadorias e insumos agrícolas.
Criação das seguintes filiais: Toldo Velho, município de Ipuaçu/SC (estrutura comprada da Cooperativa Pindorama. A filial foi fechada em 2008 e hoje o CNPJ é a filial de Ipuaçu); Linha Pavão, em Paial/SC; Água Amarela, em Chapecó/SC fechada em 1999; Três Barras, Águas de Chapecó/SC, fechada em ….. e filial de São Bernardino/SC;
A Cooperativa Central Aurora iniciou o abate de aves no frigorífico de Maravilha, Santa Catarina. Aos associados das cooperativas filiadas, a nova indústria possibilitou o investimento e a geração de renda através de uma nova atividade além de grãos e suínos: a produção de aves.
Em 1986, mais 12 famílias receberam terras através do Assentamento Alfa III. Entre os agricultores, foram divididos 158,2 hectares de área, na comunidade de São Donato, interior de Campo Erê – SC.
O ano de 1986 foi marcado pela descentralização da AARA – Associação Atlética e Recreativa Alfa. Inicialmente, foram construídas subsedes em Xaxim, Quilombo e Planalto Alegre. Após, Coronel Freitas, Campo Erê, Águas de Chapecó, Nova Erechim, Linha Tomazelli, São Miguel do Oeste e a subsede de Canoinhas, no planalto norte catarinense. A descentralização da AARA visou uma maior participação dos associados desses locais atividades da associação. Na imagem, a sede da AARA em Xaxim-SC.
Criadas as seguintes filiais: de Linha Feliz, município de Guatambu/SC, fechada em 2018; Linha Tigre, em Xaxim/SC; Vista Alegre, em Quilombo/SC; Sede Figueira, em Chapecó/SC; Parafuzinho, comunidade de União do Oeste/SC, fechada em 2002.
Criada a filial de Jacutinga,Irati/SC fechada em 2018. (Até 1992, o Distrito de Irati fazia parte do município de Quilombo, portanto, Jacutinga também. A partir desta data, passou a ser município.); criada a filial de Serra Alta, então município de Quilombo, com mercado e agropecuária, que foi transferida para o distrito de São Roque/São Lourenço, junto ao silo, no mês de abril de 2004 , numa unidade locada. Em junho do mesmo ano, foi inaugurada uma grande agropecuária no centro de São Lourenço do Oeste. Também, na Linha Bela Vista foi inaugurada uma Moega. Anos depois, em 2008, foi inaugurado o Superalfa de São Lourenço do Oeste, ao lado da agropecuária; criado o Posto de Resfriamento de Leite de Quilombo/SC, desativado em 2019.
Apesar dos muitos conflitos por terra no oeste de Santa Catarina, situação registrada também em outras regiões do país, a Cooperalfa assentou mais 44 famílias. O Assentamento Alfa IV compreendia 637 hectares de terras, no município de São Bernardino;
Em junho de 1988 circulou a primeira edição do Jornal da Cooperalfa, com tiragem de 14 mil exemplares. A partir de outubro de 1995, a publicação passou ser denominada de “O Cooperalfa”. Com circulação mensal, foi criado com a missão de mostrar a realidade do associado e contando a sua história. Entre as pautas, assuntos técnicos, institucionais e os valores da vida no campo. Em 2018, o jornal foi transformado em Revista Cooperalfa.
O pagamento de Auxílio-Mútuo Residencial foi aprovado pela Assembleia Geral Ordinária, órgão maior da sociedade cooperativa. O benefício visa auxiliar financeiramente as famílias que perdem sua casa por incêndio.
No dia 29 de outubro de 1988, data que marcou 21 anos de fundação, a Cooperalfa inaugurou seu Centro Administrativo. Localizado na Avenida Fernando Machado, em Chapecó, Santa Catarina. Na época, o prédio foi considerado “faraônico”. Porém, em poucos anos, o centro administrativo já estava no limite de uso do espaço físico.
A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, inaugurou uma nova fase para o cooperativismo brasileiro, chamada de fase autogestionária. Após cinquenta anos de intervencionismo estatal, que durou de 1938 a 1988, o marco divisor do cooperativismo teve como semente as discussões ocorridas, em especial, no X Congresso Brasileiro do Cooperativismo, em 1984, inaugurando uma nova relação Cooperativismo/Estado. O papel do Estado ficou relevado a incentivar e estimular o cooperativismo, sem qualquer interferência na vida das cooperativas.
Criado o Centro de Distribuição de mercadorias em Chapecó e a filial de Antinhas, em Coronel Freitas/SC, que foi fechada em 2018.
Assembleia aprovou a incorporação da Cooperativa de eletrificação Mista Vale do Rio Chapecó Ltda. – Cerchapecó, com sede em Coronel Freitas, Santa Catarina. José Luzzi, que participou desse processo, relata: “Nessa assembleia, fui designado para a comissão de negociação da incorporação. Essa fusão trouxe benefícios para todos, porque os associados da Cerchapecó também integravam a Cooperalfa. Não tinha por que existir duas cooperativas. Claro que a cooperativa de eletrificação tinha a função de construir redes de energia elétrica mas, vendo que quase toda a região já estava energizada, ou buscava-se outras formas de sobreviver, ou ficava estagnada.”
Em 1989, investimentos na Indústria de Trigo melhoraram a qualidade da farinha e possibilitam a comercialização para consumidores externos. Elói Frazzon, na época diretor industrial, relembra: “Um dia lá na comunidade de Linha Charuto, estávamos fazendo uma reunião e eu pedi para levantar a mão quem estava descontente com a qualidade da farinha de trigo. A plateia inteira levantou a mão. Prometemos resolver o problema. Importamos trigo argentino e investimos em equipamentos. Dali pra frente, foi felicidade geral de todos”.
A partir de reivindicações de associados, a Alfa inaugurou, em abril de 1990, o Posto de Resfriamento de Leite, em Planalto Alegre, Santa Catarina (na época município de Caxambu do Sul/SC). Este foi o segundo posto de leite da Cooperalfa e o décimo terceiro dentro do sistema cooperativo de leite catarinense. Na época, a atividade ganhava força e a cooperativa também passou a investir nela.
Criada a filial de Campo Erê/SC, apesar de a Cooperalfa já ter outras filiais no interior do município.
Cooperalfa passa por uma reestruturação administrativa. Com a unificação de gerências, das 16 que havia, sobraram nove. Dos 40 setores, ficaram 35. Aliado a essas mudanças, quatro sistemas integrados foram implantados. Tudo isso para permitir maior agilidade no fluxo de informações e um trabalho integrado entre as áreas.
Começam as obras de construção do Silo Graneleiro de Campo Erê/SC, com capacidade de armazenagem de 200 mil sacas de grãos.
Em comemoração aos seus 25 anos de história, a Cooperalfa organiza e sedia a XIV Festa do Cooperativismo Catarinense – FECOOP, realizada nos dias 31 de outubro e 1º de novembro. Foram 29 cooperativas participantes, que trouxeram seus colaboradores para participarem de 14 modalidades esportivas.
Lançado o I Concurso Alfa-Agroceres Safra 1993/1994. O concurso tinha como objetivo premiar os agricultores que cultivavam as lavouras de milho com maior produtividade por hectare e foi o precursor do Campo Demonstrativo Alfa. Extensão do concurso, as primeiras lavouras demonstrativas apresentavam aos associados os resultados na produtividade proporcionados pela adoção de novas tecnologias.
Lançada a Pedra Fundamental do Frigorífico de Aves da Cooper Central Aurora, em Quilombo – SC, a segunda unidade da cooperativa. O projeto teve apoio de mais oito municípios vizinhos e foi inaugurado dois anos depois, em dezembro de 1996.
Realizado o primeiro Encontro de Líderes e Esposas da Cooperalfa, com a presença de 550 pessoas de 60 postos da Cooperalfa. O evento teve como objetivo munir os casais de líderes de informações sobre a cooperativa e a conjuntura nacional, para que estes repassassem para os demais associados.
Cooperalfa lança o Plano de Administração Rural para os associados, que tinha como objetivo inicial fomentar a elaboração de inventário dos estoques nas propriedades e realizar o registro de receitas e despesas. Nesta primeira etapa, foram mais de 500 associados inscritos.
Cooperalfa reuniu mil mulheres (associadas, esposas e filhas de sócios) em três encontros no primeiro evento de Núcleos Femininos da Cooperalfa. Os eventos foram realizados em Quilombo, Marema e Coronel Martins. Na imagem, encontro em Quilombo/SC.
A Cooper Central Aurora implanta sistema de Tipificação Eletrônica de Carcaças, que passa a pagar o produtor pela qualidade da carcaça e teor de gordura. Ou seja, mais qualidade e menos gordura passa a ser a referência para a remuneração dos associados.
Início do Campo Demonstrativo Alfa – CDA, que se tornou o maior evento técnico da cooperativa. A primeira edição foi denominada “Polo Demonstrativo de Milho”, tendo sido realizada de 04 e 08 de março de 1996. O evento foi criado com o intuito de disseminar informações técnicas para o incremento da qualidade e da produtividade do milho. Realizado na propriedade do associado Zênio Taffarel, em Guatambu – SC, o I CDA reuniu aproximadamente dois mil agricultores.
A Cooperalfa começa o processo de terceirização de sua frota de quase 200 caminhões, visando melhorar a eficiência no atendimento ao associado e a redução de custos do setor.
Considerado por muitos como o “capitão” do cooperativismo no oeste catarinense, após 29 anos à frente da Cooperalfa, Aury Luiz Bodanese deixa o cargo de presidente, passando a se dedicar exclusivamente a Cooper Central Aurora.
Agricultores associados fundam o grupo Amigos da Terra, hoje conhecido como Amigos do Solo, em Alto da Serra, Chapecó – SC. A formação do grupo tinha como objetivo buscar mais conhecimento sobre o Plantio Direto, além de conscientizar os agricultores de que a terra deveria ser cuidada e mantida fértil, caso contrário, comprometeria a sustentabilidade futura.
A Assembleia Geral Extraordinária altera a forma de distribuição da Cota-Capital aos associados da Cooperalfa. Além de participar da distribuição, proporcionalmente ao seu movimento, a cada compra ou venda, é acrescentado à Cota-Capital do associado 1% sobre esse valor. Mário Lanznaster, na época presidente da Cooperalfa, explicou a mudança: “No começo era retido 1% da movimentação de produtor. Com essa mudança, passamos a acrescentar 1% sobre toda a movimentação e fica guardado numa espécie de poupança. Quando o associado completa 60 anos, ele tem direito a receber 60% do valor acumulado ao longo do tempo de associação e aos 68 pode retirar os outros 40%. Dali para frente, se continuar como associado, entregando a produção, pode retirar a cada dois anos”.
Inaugurada a Central de Inseminação Artificial de Suínos em Chapecó, uma parceria entre Associação Catarinense de Criadores de Suínos – ACCS, Cooperalfa e Cooperativa Central Aurora.
O engenheiro agrônomo e produtor rural Mário Lanznaster é eleito presidente da Cooperalfa. Começou sua carreira em 1968 na cidade de Modelo, como extensionista rural da ACARESC. Em 1974 foi procurado pela Aurora para organizar a integração de suínos. Mais tarde gerenciou a fábrica de ração e foi também diretor industrial. No ano de 1985, foi convidado por Aury Bodanese para atuar na Alfa como vice-presidente e ser preparado para ser seu sucessor, assumindo oficialmente a presidência em janeiro de 1997.
Antes do Plano Real, nos anos 1980 e 90, o país passou por crises na economia, com inflação galopante, graves reflexos na agricultura e aumentos sucessivos no índice de desemprego. Muitas cooperativas agrícolas sucumbiram e, no meio urbano, muitas de trabalho e de crédito surgiram como alternativa para os trabalhadores driblarem as dificuldades econômicas. Para aprimorar e profissionalizar a autogestão das cooperativas, o governo criou, em 1998, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Órgão do Sistema S, o Sescoop oferece às cooperativas programas de formação, promoção social e monitoramento, em ações com cooperados, funcionários e também jovens, preparando-os para assumir a gestão do cooperativismo no futuro.
Com um investimento de R$ 150.000,00, a Cooperlfa passou a produzir o salgadinho Alfitos, em quatro sabores, voltado especialmente para o público infanto-juvenil. Em 2001, ele deixou de ser fabricado.
EPAGRI, cooperativas e empresas privadas assinam um contrato de parceria com o objetivo de desenvolver pesquisas e produzir conhecimento sobre Plantio Direto no oeste de Santa Catarina. O objetivo principal eram combater a erosão do solo e o assoreamento dos rios.
Durante o 12º Encontro Catarinense de Citricultura, realizado em Pinhalzinho no dia 21 de agosto, foi lançada a pedra fundamental da Indústria de Sucos Dellis, da Cooperativa Central Aurora, com previsão de esmagamento de 60.000 toneladas de laranjas ao ano. Ela entrou em funcionamento no ano 2000 e no ano de 2006 foi transformada em indústria de leite.
Em 1998, a Cooperalfa implanta o Programa de Qualidade Total Rural – QT Rural, criado pelo SEBRAE, apoiado pelo SENAR e adotado pelas cooperativas filiadas a Aurora. Da primeira etapa, participaram 18 famílias de diversas filiais, que executaram a fase do D’Olho (Descarte, organização, limpeza, higiene e ordem mantida).
Com a aquisição de parte da estrutura da Cooperativa Pindorama, a Cooperalfa instala-se no município de Xanxerê e passa a atuar também nos municípios vizinhos. Xanxerê é conhecida como “Capital Estadual do Milho”, graças ao seu potencial na agricultura e a um dos melhores climas do Brasil para a produção do cereal. Apesar dessa aquisição, já na década de 1970 e 1980 a Cooperalfa havia sido chamada para fazer intervenções na cooperativa, tendo inclusive adquirido as estruturas da Pindorama que formaram a antiga filial de Toldo Velho -Ipuaçu/SC.
A Cooperalfa incorpora a Cooper São Miguel, agregando a região Extremo-Oeste de Santa Catarina à sua área de atuação. Esse foi o primeiro passo para a grande expansão que se consolidou nos anos seguintes. Na foto, sede da Cooper São Miguel, em São Miguel do Oeste/SC. Com isso, foram incorporadas as seguintes unidades: Silo São Miguel do Oeste/SC, agropecuária e supermercado em São Miguel do Oeste/SC, agropecuária em Guaraciaba/SC, agropecuária e supermercado em São José do Cedro/SC, fábrica de ração e silo em São José do Cedro/SC, Silo em Guarujá do Sul/SC, agropecuária e supermercado em Guaruja do Sul/SC, agropecuária e supermercado em Anchieta/SC, agropecuária e supermercado em Romelândia/SC, agropecuária e supermercado em Paraiso/SC, silo em Palma Sola/SC, agropecuária e Silo em Rio Verde-Flor da Serra do Sul/PR e agropecuária e supermercado em Palma Sola.
Com a incorporação da Cooper São Miguel e a agregação da sua fábrica de rações em São José do Cedro, a Cooperalfa cria a Nutrialfa, sua marca de rações, concentrados e suplementos minerais. Em 2017, as quatro unidades (São José do Cedro, Quilombo, Bom Jesus – no estado de Santa Catarina; e Dourados, no Mato Grosso do Sul) produziram mais de 373.000 toneladas de ração. Na imagem, fábrica de ração de São José do Cedro.
Criado para ser uma ponte entre a cooperativa e seu associado, o Jornal “O Cooperalfa” completa 15 anos com novo projeto gráfico.
Início da atuação da Alfa com agropecuária e silo em Bom Jesus e silo em Ouro Verde – SC (fechado em 2020), uma região com grande potencial de produção de grãos.
Iniciam as operações de abate de suínos da Unidade Industrial da Aurora em Joaçaba – SC, no dia 07 de maio, a sétima do conglomerado industrial da cooperativa. A indústria ocupa uma área de 20 hectares do Distrito Industrial e possui uma planta industrial de 15.000 m², gerando de imediato 200 novos empregos.
Enquanto uma comissão formada por associados da Coopercanoinhas e da Cooperalfa iniciavam uma longa intervenção, a cooperativa do Oeste alugava as estruturas da co-irmã em dificuldades financeiras. Iniciava, assim, suas atividades no Planalto Norte catarinense. A incorporação ocorreria dez anos depois, em 2013.
Com a locação da Coopercanoinhas, as seguintes unidades passaram a fazer parte da Alfa: agropecuária Itaiópolis/SC; agropecuária e silo em Canoinhas/SC; silo e agropecuária em Bela Vista do Toldo/SC; silo Aparecida-Canoinhas/SC; agropecuária, mercado e silo em Felipe Schmidt-Canoinhas/SC ( foto); silo em Lança-Porto União/SC; agropecuária e silo em Santa Cruz-Porto União/SC; Moega Itaiopolis ( vendido em 2012 e comprada outra unidade no município); silo, agropecuária e mercado em Irineópolis/SC e resfriamento de leite Três Barras ( o recebimento de leite neste posto ocorreu entre 2005 e 2005, quando o posto foi locado e o terreno vendido depois da incorporação, em 2013).
Localizado ao lado da fábrica de ração, no dia 02 de junho de 2003, foi inaugurado a Posto de Resfriamento de Leite de São José do Cedro, com capacidade de 60mil litros/dia.
No dia 20 de dezembro é inaugurada uma moderna da fábrica de rações em Quilombo – SC, com 675 metros de área construída e capacidade inicial de processamento de 24.000 quilos/hora. Essa unidade produz rações para a integração de suínos.
Aury Luíz Bodanese faleceu às 7h00 do dia 30 de janeiro de 2003, em Chapecó – SC, aos 69 anos de idade. Ele presidiu a Alfa por 29 anos e, durante muitos anos, também dirigiu a Cooper Central Aurora. Bodanese é considerado um dos maiores líderes da história do cooperativismo brasileiro.
Entra em funcionamento a Unidade de Processamento de Soja Desativada (também conhecida como soja tostada ou integral) da Cooperalfa, em Linha Tomazelli, Chapecó – SC, uma excelente opção nutricional para compor rações animais.
A filial localizada na comunidade de Lança/Porto União/SC é transferida para o centro do município, para facilitar o atendimento aos associados. No mês de setembro, é inaugurada uma loja agropecuária em Abelardo Luz/SC, grande produtora de grãos.
A filial de Serra Alta, com mercado e agropecuária, foi transferida para o distrito de São Roque, junto ao silo, no mês de abril, numa unidade locada. Em junho, foi inaugurada uma grande agropecuária na cidade de São Lourenço do Oeste. Também, na Linha Vista foi inaugurada uma Moega. Anos depois, em 2008, foi inaugurado o Superalfa de São Lourenço do Oeste, ao lado da agropecuária.
Iniciam as operações na Unidade de Produção de Leitões de Ponte Serrada – SC, alugada da massa falida do Frigorífico Chapecó. Anos depois, em 2015, a estrutura é comprada.
Com o crescimento da internet e do acesso digital as informações, diante da necessidade de inserir a Cooperalfa no novo mercado e visando atender a população com acesso às tecnologias da informação, a Alfa cria seu primeiro site.
A Cooperalfa amplia sua atuação na região com mais três filiais: Papanduva, Major Vieira e Mafra.
Início da terraplenagem para construção da Unidade de Produção de Leitões – UPL, de Palma Sola – SC, que fica pronta em 2006. Atualmente é denominada Granja Multiplicadora Palma Sola.
Construção dos Silos de Mafra e Itaiópolis e as Moegas de Papanduva e Abelardo Luz, todas em Santa Catarina.
Em 2006 a Cooperalfa realizou a I edição do Campo Demonstrativo Alfa no Planalto Norte catarinense. Atuando na região desde 2003, a cooperativa lançou o CDA na cidade de Bela Vista do Toldo. Nesse evento, realizado nos dias 16 e 17 de fevereiro, foram recepcionados 1.300 participantes, sendo 90% agricultores. Com o passar dos anos, o CDA passa a ser classificado como o maior evento técnico do Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina.
Em 2006, quanto completava 30 anos de atuação na área de produção de sementes, a Cooperalfa lança a nova marca comercial e identidade visual das suas sementes. Com o lançamento da Linha Semealfa, Cooperalfa passa a ter a sua marca comercial de sementes.
Inaugurada da Agropecuária e Moega em Ouro Verde/SC.
Cooperalfa comemora 40 anos reunindo 15 mil pessoas no parque da EFAPI, em Chapecó – SC, numa grande festa. O show do cantor Daniel e seu pai Camilo emocionou a todos. Toda a família Alfa celebrou a união e a inserção econômica de milhares de famílias agricultoras na cadeira produtiva.
Inaugurada em 05 de novembro a nova Loja Agropecuária de Chapecó – SC, localizada junto a matriz. A nova loja tem área construída de 2.142 m², atendendo preceitos de cidadania e preservação ambiental, com a utilização da água da chuva.
Inauguração das filiais de União da Vitória/PR (fechada em 2018 para dar lugar a filial de Cruz Machado, inaugurada em 2019) e filial de Rio Negro/PR.
Com a desativação das atividades da indústria de sucos Dellis da Cooper Central Aurora em Pinhalzinho – SC, a partir de 2006 as estruturas foram readequadas e novos equipamentos adquiridos. Em 2008, entra em operação a produção de leite UHT ou longa vida, além iniciarem as obras da indústria de leite em pó.
Cooperalfa inicia sua atuação no Sul Catarinense visando, principalmente, a compra de leitões. As atividades começaram com a locação de algumas estruturas da Cooper Sul, em Braço do Norte, que, em 2015, foram adquiridas. A filial atende ainda municípios vizinhos como Armazém, Grão Pará, Rio Fortuna, Orleans, São Ludgero, Gravatal, São Martinho, Santa Rosa de Lima, entre outros.
Inauguração da loja agropecuária e Super de Novo Horizonte, além de investimentos em locação de Silo (fechado em 2017). No Planalto Norte Catarinense, a Moega Major Vieira começa a receber a safra dos produtores associados e, no ano seguinte, a Cooperalfa inaugura nova loja agropecuária no município.
No dia 29 de outubro de 2009, os 42 anos da Cooperalfa foram comemorados com a inauguração do novo Superalfa Chapecó – SC. Apesar de haver mercado em Chapecó desde a década de 1970, havia uma necessidade de longa data de ampliação e modernização da estrutura para melhor atender associados e clientes. O novo Superalfa Chapecó, com uma área de 10 mil metros quadrados, iniciou suas operações com uma equipe de 140 funcionários. Junto ao Super, foi inaugurado um restaurante panorâmico, com capacidade para 500 refeições ao dia. Em dezembro de 2009, entra em funcionamento o Posto de Combustível EFAPI, comprado da família Bonassi.
Esse processo estava em andamento desde a metade da década de 2000, mas é partir de 2009, com a nova estrutura do Superalfa de Chapecó, que a cooperativa passa a intensificar o trabalho de revitalização e modernização das suas estruturas e marcas. Este trabalho teve como principal objetivo melhorar e atendimento e proporcionar mais conforto aos associados e clientes.
O agricultor Romeo Bet assume a presidência da Cooperalfa. Na Pré-Assembleia de Líderes, realizada na sede da AARA, em Chapecó-SC, no dia 03 de março de 2009, os associados deliberaram sobre o novo Conselho de Administração da Cooperalfa, que seria eleito na AGO do dia 13 de março. Romeo Bet foi eleito presidente pelos 362 líderes presentes, sucedendo Mário Lanznaster. Em 42 anos de história da Cooperalfa, Bet tornava-se o terceiro presidente da cooperativa.
A Cooperativa Regional Alfa passa a ser Cooperativa Agroindustrial Alfa, devido ao crescimento da área de atuação e da linha industrial.
No mês de janeiro, a Cooperalfa passa a comprar produtos das Centrais de Abastecimento do Paraná S.A. – CEASA,em Curitiba, com o objetivo de garantir o abastecimento regular de frutas, legumes e verduras do Superalfa. Pouco mais de dois anos depois, passa a ter um Box no local. No início, eram duas cargas de hortifrutigranjeiros por semana. Em 2021, uma média de 10 cargas grandes saem da CEASA toda semana, com destino as mais diferentes lojas Superalfa, o que corresponde a 80% do total vendido nos mercados, nessa linha. O restante é comprado de fornecedores locais. A média mensal de aquisição na CEASA é de 350 toneladas de produtos, que passam por um rigoroso controle de rastreabilidade produtiva, o que proporciona segurança ao consumidor em relação a qualidade do produto que ele está comprando.
No dia 19 de janeiro de 2010, Nova Petrópolis foi coroada com o título de “Capital Nacional do Cooperativismo”, a partir da Lei Federal 12.205/2010, por sediar a primeira cooperativa de crédito das América Latina, que funciona desde 28 de dezembro de 1902. Trata-se da Caixa de Economias e Empréstimos Amstad, que teve como líder o Padre Theodor Amstad, precursor do cooperativismo no Brasil. Esta cooperativa é a atual Sicredi Pioneira RS. Nova Petrópolis possui nove cooperativas, sendo cinco delas fundadas na cidade, reafirmando assim o título recebido;
Após um ano e meio de curso, Alfa forma a primeira turma de Jovens Lideranças Cooperativistas – FOJOLICO, projeto elaborado pelo SESCOOP nacional. O objetivo do programa é formar líderes para a sucessão cooperativista e o fortalecimento do sistema. Alguns anos depois, o FOJOLICO torna-se Alfa Jovem, passando a ter metodologia própria.
Em outubro de 2010, tem início o projeto de constituição de um espaço para preservar a história e a memória da Cooperalfa e Sicoob MaxiCrédito, mais tarde denominado Centro de Memória Alfa/MaxiCrédito – CEMAC. Seus objetivos são registrar, preservar e comunicar a história da Cooperalfa, do Sicoob MaxiCrédito, do cooperativismo e da agropecuária nas suas áreas de abrangência, a partir do século XX até o presente.
Entra em funcionamento o Silo de São Pascoal, município de Irineópolis/SC, no Planalto Norte catarinense, com capacidade de 650.000 sacas. Na época, era o segundo maior silo da cooperativa. Também no município de Abelardo Luz a Alfa adquire um silo na Fazenda Arvoredo.
Oficialmente fundada em 15 de julho de 2011, em um evento que reuniu as principais lideranças cooperativas do mundo, inclusive a então presidente da ACI Global, Pauline Green.
A Casa Cooperativa de Nova Petrópolis é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo fomentar a educação e a cultura do cooperativismo na região, além de divulgar o título de “Capital Nacional do Cooperativismo”. É composta por representantes de instituições da cidade de Nova Petrópolis que apoiam o cooperativismo e o associativismo. Atualmente a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis desenvolve, apoia e financia o projeto das Cooperativas Escolares, o Natal Cooperativo e o Roteiro Histórico do Cooperativismo. Acesso o site http://www.casacooperativa.coop.br/
A Cooper Central Aurora inaugurou no dia 2 de julho de 2011, Dia Internacional do Cooperativismo, uma das maiores e mais modernas indústrias de produtos lácteos da América Latina. A planta, instalada à margem da BR-282, no município de Pinhalzinho – SC, possui capacidade de processamento de 2,2 milhões de litros/dia, compreendendo três fábricas distintas. Os investimentos totais alcançaram 180 milhões de reais. No mesmo ano, Aurora lança o primeiro leite rastreado do mundo. O Produto Aurora Rastreado – P.A.R., é um sistema de rastreabilidade e controle de qualidade totalmente automatizado e transparente. Por meio de um código impresso na embalagem, o consumidor tem acesso via internet às informações de qualidade e procedência do leite Aurora.
O programa Família na Terra, a Essência do Campo, organizado pela Cooperalfa e apoiado pelo Sescoop e SENAR, reuniu mais de nove mil pessoas em 18 seminários, realizados em toda a área de atuação da Cooperalfa. Cada evento contemplava duas palestras: a primeira sobre “Gestão e Sucessão em Empresas Rurais e Familiares”, e a segunda sobre “A Importância da Família no Desenvolvimento de um Cooperativismo Sustentável”.
Entra em funcionamento a agropecuária e silo do município de Bituruna/PR.
Em reconhecimento pela contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico, redução da pobreza, criação de emprego e integração social, em 2012 foi proclamado, pela ONU, o Ano Internacional das Cooperativas.
Já em prática na área de ação da Cooperalfa, a Agricultura de Precisão passa a ser amplamente debatida e divulgada, oferecendo aos produtores tecnologias alternativas para a recuperação física, química e biológica do solo. Com isso, além da melhor produtividade, há redução na aplicação de químicos, um solo mais forte e diminuição da contaminação dos lençóis freáticos, o que produz um impacto positivo também no meio ambiente.
A Cooperalfa inaugura Agropecuária e Silo em Vitorino/PR e uma loja Superalfa em São Domingos/SC.
Após dez anos de aluguel de suas estruturas e negociações financeiras, a Cooperalfa incorpora a Coopercanoinhas, no Planalto Norte catarinense. Nesse período, a Alfa investiu R$ 54 milhões em estruturas próprias. Com a incorporação, foi adicionado um patrimônio de R$ 14,6 milhões. Na imagem, assembleia que aprovou a incorporação.
Inauguração das agropecuárias de Faxinal dos Guedes/SC e Bom Jesus do Sul/PR, além dos supermercados de Coronel Martins/SC e Bela Vista do Toldo/SC.
A Cooperalfa inaugurou sua terceira e mais moderna fábrica de rações Nutrialfa, na cidade de Bom Jesus/SC.
A Cooperalfa iniciou sua atuação no Mato Grosso do Sul, a partir da compra de instalações da Cooperativa Agropecuária e Industrial – COOAGRI , no município em Dourados. A expansão para o MS tinha como principal objetivo a compra de milho para atender a demanda das integrações de aves e suínos.
Criado o Programa Mulheres Cooperativistas, cuja primeira turma foi realizada em Quilombo/SC. O programa tinha como objetivo fomentar a participação da mulher nos negócios da propriedade e da Cooperativa. Ao final da formação, era constituído o Núcleo de Mulheres Cooperativistas daquela localidade, que continuava a se reunir para eventos diversos. Esse projeto tinha uma metodologia do Sescoop e era implementado pelas cooperativas.
Cooperalfa inaugura Silo Graneleiro e Unidade Industrial de Sementes em Xanxerê – SC, com investimentos na ordem R$ 45 milhões. Os silos tem capacidade para 350mil sacas de grãos. A UBS contempla área de ensacados com capacidade de 175.000 sacas e cinco moegas com capacidade de 1.000 sacas cada. Contempla três linhas de fluxo de limpeza e armazenagem com capacidade de 60t/h cada, totalmente automatizado.
Construção da Agropecuária e Silo em Paula Freitas/PR, que seria inaugurado em dezembro 2017. A Cooperalfa também aluga um silo no Distrito Industrial de Canoinhas, o Silo Canoinhas, ampliando sua capacidade de armazenagem.
Ampliação e modernização das Unidades de Produção de Leitões – UPL’s de Palma Sola e Ponte Serrada, transformadas em Granjas Multiplicadoras. A partir desta modernização, elas deixam de ser exclusivamente de produção de leitões, para ser de produção de material genético. Na imagem, Granja Multiplicadora de Palma Sola.
Cooperalfa expande sua área de atuação no Mato Grosso do Sul, instalando filiais em mais dois municípios: Sidrolândia, a partir da compra de uma unidade armazenadora e Nova Alvorada do Sul, após aquisição da unidade de armazenamento de grãos do Grupo 3M (Família Meneguel), localizada as margens da BR 267. Além disso, aluga uma fábrica de rações em Dourados, município onde já tinha filial.
Lançado o Alfa TV, para divulgação de informação técnicas e institucionais através de vídeos, veiculados, principalmente, na internet. A primeira reportagem foi sobre a inauguração da “Obra do Cinquentenário”, em Xaxim, no mês de novembro de 2017.
No dia 09 de novembro de 2017, foi inaugurada a nova filial de Xaxim, considerada “A Obra do Cinquentenário”. Um projeto inovador, especialmente pelo viés ambiental e construção de áreas de convívio social. Com arquitetura moderna, a obra foi inspirada nas formas geométricas retas e retangulares, como nas antigas estações de trens europeias: longas varandas e espaços destinados à espera dos trens, onde também ocorriam negócios, escoamento da produção agrícola e pecuária, e circulação de pessoas.
No ano do cinquentenário, a Cooperalfa reformula sua logomarca. A nova assinatura visual mantém traços de fácil identificação com a marca usada desde 1975, para que não se perdesse o significado que esta marca representa para todos. Ao mesmo tempo, a nova tipografia, vem ao encontro de características da Cooperalfa, uma empresa moderna, que evolui e se transforma. Na imagem, a direita, nova logomarca.
Em 2017, a Cooperalfa volta as suas origens, dando início à atuação no RS, com aluguel de algumas estruturas da Cooperativa Cotrel e locação de outras. Por que volta às origens? Foi nas cooperativas gaúchas que se buscou a base para dar início a então Cooperchapecó. Foi também do Rio Grande do Sul que migraram grande parte das famílias catarinenses associados à Cooperalfa. Com essa expansão, as seguintes filiais são criadas durante 2017: posto de resfriamento de leite em Erechim; agropecuária Erechim; agropecuária Barra do Rio Azul; agropecuária Gaurama; agropecuária e silo Campinas do Sul; agropecuária e silo Severiano de Almeida; CD Erechim; agropecuária Aratiba; agropecuária Viadutos; silo Aurea; silo Viadutos; agropecuária e silo Erebango; moega Paulo Bento; agropecuária e silo Quatro Irmãos; silo Três Arroios; silo Erechim (Frinape) e agropecuária Áurea.
Dentre os vários eventos do cinquentenário, destaque para o dia 10 de outubro de 2017, quando a Cooperalfa comemorou seu aniversário com a presença de mais de 15 mil associados no parque da EFAPI, com show de Victor e Léo.
Dentro das comemorações dos seus 50 anos, a Cooperalfa inaugura a reestruturação e ampliação de seu prédio administrativo em Chapecó.
Inaugurada uma loja agropecuária na cidade de São Valentim/RS.
Com uma capacidade de produção de cerca de 14 mil toneladas/mês, os novos investimentos na planta industrial da Nutrisoja duplicaram sua produção. A fábrica de milho extrusado, também dobra sua capacidade.
O aniversário de 30 anos do Jornal O Cooperalfa foi comemorado com a migração para o formato revista da publicação. A edição de junho de 2018 saiu com novo projeto gráfico, destacando modernidade e leveza.
A Unidade de Beneficiamento de Sementes de Canoinhas, no Planalto Norte catarinense foi construída junto ao silo Aparecida, no trevo de entrada do Parque de Exposições de Canoinhas/SC. A UBS possui capacidade de receber até cinco cultivares diferentes de forma simultânea e cinco máquinas de pré-limpeza com capacidade de 60 toneladas/hora cada uma. Além de melhoria da qualidade das sementes ofertadas (soja, feijão, trigo e pastagens), o novo empreendimento contribui para a agregação de valor à produção dos associados.
A Cooperalfa aumenta sua estrutura de armazenagem no Rio Grande Sul, alugando em Silo em Severiano de Almeida.
A Cooperalfa amplia sua área de atuação no Paraná. No dia 17 de maio de 2019 a Cooperalfa inaugurou a filial no município de Cruz Machado, visando ampliar o atendimento aos produtores associados. No dia 18 de julho foi inaugurada a unidade de Santo Antônio do Sudoeste.
A cooperativa Central Aurora Alimentos, que industrializa a produção de aves, suínos e leite dos associados da Cooperalfa, comemora 50 anos de fundação. A Cooperalfa tem orgulho ser uma das afiliadas da maior cooperativa de alimentos do Brasil. Um dos eventos foi a inauguração, no dia 15 de outubro, da ampliação do FACH I, tornando-o o maior frigorífico de suínos do Brasil. Localizada em Chapecó-SC, a unidade saltou de um abate médio de 5.189 animais em 2018 para 7.200 em outubro de 2019. A planta foi projetada para, em 2020, alcançar 10.530 animais abatidos diariamente, um crescimento de mais de 100%. A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou da solenidade de inauguração.
Diante da pandemia da Covid 19, que prejudicou formações presenciais, e percebendo a necessidade de ter uma metodologia própria para uma efetividade maior nas formações para mulheres, a Cooperalfa implanta o Programa Alfa Mulher (substituindo o programa Mulheres Cooperativistas). A primeira turma foi realizada de forma totalmente online, entre 2020 e 2021. Em 2022, são formadas as duas primeiras turmas presenciais, em Erechim e Coronel Freitas. O programa possui metodologia própria e conta com apoio financeiro do Sescoop. Seu objetivo é promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, por meio da Educação Cooperativista e do aprimoramento dos conhecimentos necessários à melhor participação e organização das mulheres no quadro social da Cooperalfa. Na imagem, grupo Alfa Mulher de Erechim/RS.
Com o crescimento da comunicação digital, a Cooperalfa lança seu podcast, denominado de “Argumento Alfa”. Tem como público foco, associados, clientes e comunidades de relação da cooperativa. A vantagem é que o podcast pode ser ouvido na hora que se desejar, depois de baixado.
Inicia a obra do maior complexo industrial da Cooperalfa, que atuará processando especialmente soja. Localiza-se junto aos silos da Cooperalfa na Linha Tomazelli, Chapecó/SC.
No dia 18 de outubro de 2020, morre em Chapecó, o presidente da Aurora Alimentos e ex-presidente da Cooperalfa, Mário Lanznaster, aos 80 anos. Deixou um legado de arrojo, gestão e dedicação ao cooperativismo.
No dia 31 de janeiro de 2020, a Cooperalfa inaugurou um dos silos graneleiros mais modernos do país, em Guaraciaba-SC. A obra abriga 358 mil sacas e o investimento de R$ 30 milhões visa atender especialmente o grande potencial do Extremo-Oeste de SC. No dia 08 de outubro, inaugura um novo e moderno silo na cidade de Três Arroios, no Alto Uruguai Gaúcho/RS. Ainda em 2020, a Cooperalfa constrói uma moega em São Domingos/SC, que entra em funcionamento em 2021.
Inaugurada loja agropecuária em Rio Negrinho/SC, Silo em Palmas/PR e loja agropecuária em Palmas/PR.
Expansão de área de atuação no Rio Grande do Sul, com a abertura das filiais de Estação, Tapejara e Maximiliano de Almeida, no Alto Uruguai Gaúcho.
Inicia a terraplanagem da UPL de Sidrolândia/MS, uma das maiores obras da história da Cooperalfa, com capacidade para 10 mil fêmeas produtivas.
Devido a pandemia do Covid 19 e as exigências de distanciamento social, pela primeira vez na história da Cooperalfa é realizada uma assembleia e eleição de Conselho de Administração de forma remota. Romeo Bet é reeleito para o quarto mandato na presidência da Cooperalfa.
De 22 de agosto a 02 setembro de 2022, aconteceu o projeto “Cooperação em Família”, uma realização do Ministério do Turismo, executada pela companhia Sou Arte, com o patrocínio da COOPERALFA. O espetáculo foi apresentado em 10 cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, reunindo cerca de 11 mil pessoas. As apresentações foram gratuitas e os shows envolveram circo, teatro e dança. O roteiro reforçou a importância do trabalho cooperativo e colaborativo respeitando o papel de cada membro, sua faixa etária, responsabilidades, compromissos, bem como a hierarquia familiar, valorizando a formação, relação e convivência entre os membros, com uma linguagem de fácil entendimento e compreensão do conteúdo.
Nos espetáculos foram apresentadas situações que buscam a reflexão sobre os conteúdos principais, buscando envolver o público numa história divertida e informativa. Foram ressaltados os valores e o princípio da cooperação, que devem estar presentes entre as famílias, de modo a acentuar a relação e importância que elas têm dentro de uma comunidade. A produção buscou ainda, despertar a reflexão para que cada um entenda o seu papel e sua responsabilidade com a possibilidade de formar indivíduos mais comprometidos e proativos, ao exercer suas tarefas e obrigações na construção de um mundo melhor.
Além das apresentações, o projeto contemplou uma contrapartida social no dia 29 de agosto, em Chapecó, com a Palestra Show “Arte e Educação”, destinada a alunos e professores.
Saiba mais sobre o projeto na reportagem do Alta TV.
Nos dias 11 e 12 de novembro de 2022, a Cooperalfa sediou o 28º INTEGRACOOP em Chapecó/SC, reunindo cerca de 2000 colaboradores de cooperativas catarinenses. O evento é realizado desde 1978 e , nesta edição, foi promovido pela OCESC, apoiado pelo SESCOOP/SC e organizado pela Cooperalfa para comemorar seus 55 anos de história. A última vez que a Cooperalfa havia sido sede do evento foi em 1992. O encontro tem o objetivo de fomentar a essência do espírito cooperativista e a integração entre as cooperativas de Santa Catarina.
O evento de abertura e o jantar/baile de encerramento foram realizados no pavilhão IV da Efapi. Os 1600 atletas cooperativistas participaram das competições esportivas de 19 modalidades em nove praças de jogos nas modalidades de atletismo, bocha rolada, boliche, canastra, dominó, futebol suíço, futevôlei, futsal, futebol dos presidentes, general, jogos cooperativos (cooperativismo em conexão), sinuca, tênis de mesa e de quadra, tiro esportivo, truco, voleibol (quadra), vôlei de areia e xadrez.
Acompanhe o vídeo produzido pelo Alfa TV.
https://www.youtube.com/watch?v=o99ztrqJmjo
Para mais informações sobre a história do evento, clique no link a seguir.
No início de 2022 a Cooperalfa passa a atuar no município de Francisco Beltrão e Campo do Tenente, no Paraná. Em Francisco Beltrão, foram locadas estruturas de um silo. Em Campo do Tenente, a cooperativa construiu uma unidade nova. Saiba mais sobre a estrutura de Campo do Tenente acessando a reportagem do Alfa TV.
O Governo do Estado de Santa Catarina sancionou, na última semana (11/05/2022), o Projeto de Lei 45/2022, que reconhece o município de Itapiranga como a capital catarinense do cooperativismo de crédito. A proposta era de autoria da deputada Marlene Fengler. Ao projeto foi anexado documento da OCESC, que reconhece o município do Oeste como o pioneiro do ramo no Estado.
O livro OCESC 50 anos, publicação em homenagem ao cinquentenário da OCESC, apresenta o município de Itapiranga, através da atual cooperativa SICOOB CREDIITAPIRANGA, como a cooperativa de crédito mais antiga em atividade. Conforme trecho na obra lançada em 2021, “…Outras iniciativas se sucederam no estado, como as sociedades cooperativas de crédito rural, conhecidas como “caixas populares”. Uma pequena colônia do Extremo Oeste de Santa Catarina, à época chamada Porto Novo (atual município de Itapiranga), foi o primeiro lugar do estado a receber uma organização desse tipo, em 1932.”
Atualmente, o cooperativismo de crédito é o que mais reúne associados em Santa Catarina entre os sete ramos de atuação do cooperativismo. São mais de 2.600 milhões de cooperados segundo balanço da OCESC.
Fonte: http://www.ocesc.org.br/noticia/15186
Dia 25 de fevereiro de 2022, às 9 horas, a Cooperalfa inaugurou o maior empreendimento industrial de toda a sua história de 55 anos. Trata-se da Nova Indústria de Óleo, com área total construída de 195 mil m², localizada no complexo da Linha Tomazelli, Rodovia SC-283, km 3, s/no, em Chapecó, oeste catarinense. O projeto da nova Indústria de Processamento de Soja, iniciado em janeiro de 2020 e concluído em fevereiro de 2022, triplicou a capacidade de processamento de soja da cooperativa, passando de 700 toneladas/dia para 2 mil toneladas/dia, de extração de óleo vegetal e subprodutos como farelo e casquinha. Um empreendimento de aproximadamente R$ 300 milhões.
Para mais informações, assista a reportagem do Alfa TV.
A Alfa assumiu oficialmente, no dia 03 de janeiro de 2022, as estruturas mercantis e de armazenagem da Barbiero Agronegócios, com sede administrativa em Nonoai/RS, Noroeste Gaúcho. A cooperativa adquiriu unidades em Nonoai, Rio dos Índios, Trindade do Sul, Três Palmeiras e Sarandi. Ainda, locou unidades em Gramado dos Loureiros e Constantina. Na imagem, unidade de Trindade do Sul.
No dia 15 de dezembro de 2023, a Cooperalfa inaugurou uma unidade de armazenamento de grãos no município de Barão de Cotegipe-RS, rodovia RS-137. O novo silo possui uma estrutura completa para recebimento, limpeza, secagem, armazenagem e expedição de grãos, com capacidade total de 171.360 sacas. Para saber mais, clique no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=NY8h9r4bPQY
A Unidade de Produção de Leitões (UPL) da Cooperalfa, no Mato Grosso do Sul, foi inaugurada dia 17 de maio, em Sidrolândia-MS, com a presença de aproximadamente 500 pessoas, entre produtores, dirigentes cooperativistas, lideranças políticas, fornecedores e demais colaboradores envolvidos direta ou indiretamente com a obra.
A UPL de Sidrolândia, projetada em 2019 e concluída em abril de 2023, tem capacidade para cinco mil matrizes e previsão de produzir cerca de 500 leitões/dia. São 323 hectares de área com estrutura que contempla o setor administrativo e mais dois sítios. O sítio 01 é composto por três pavilhões para as matrizes, nas fases de gestação e maternidade. O sítio 02, com dois pavilhões, receberá os leitões com 24 dias, que permanecem até atingir 60 dias ou 23 quilos.